Que dizer das recentes tomadas de posição de Polónia, Eslováquia e Hungria relativamente à quebra do acordo que aboliu as tarifas de importação de certos bens alimentares da Ucrânia, com Bulgária e Roménia a anunciarem-se como os “senhores a seguir” na mesma linha?
Fica bem patente a falta de coordenação e de liderança da Comissão Europeia que, aquando do estabelecimento destas regras, deveria ter acautelado mecanismos de coacção, e previsto que a unidade europeia sempre tem os seus limites. Infelizmente, mais uma vez se verifica que, enquanto se tratar “apenas” da morte de cidadãos, somos todos solidários e tudo irá bem… se se não mexer muito nos bolsos dos contribuintes que, ao fim e ao cabo, serão os protagonistas nas próximas eleições. Registe-se ainda que não fica nada bem aos governantes de Kiev virem dizer à UE “o que deve ser feito incondicionalmente”, como fez o ministro da Agricultura ucraniano, Mykola Solsky. É que podem passar por pobres e mal agradecidos.
Expresso - 21.04.2023
Sim. Opinião sensata. O Governo de Zelensky não se pode queixar de falta de apoio da UE. Terá que rever as suas posições. Nós, cidadãos europeus, não podemos ficar eternamente a pagar a fatura.
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