REBELDIA
Queremos tanto a independência
Mas nunca ninguém é independente
Todos dependemos de toda a gente
Saibamos ter disso a consciência.
E por grande que seja a persistência
Na procura de não ser dependente
Bem depressa o rebelde se arrepende
Consigo próprio já sem paciência.
Podendo desfrutar momentos assim
Quando já não se suporta o frenesim
Não podemos deixar de ser gregários
E quando nos invade a nostalgia
Do tempo sem nenhuma companhia
São só momentos extraordinários...
Amândio G. Martins
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