segunda-feira, 8 de julho de 2013

Decisão e revogável

Primeira pergunta (sobretudo para aqueles que depositam tanta fé nas eleições): como chegaram ao poder as pessoas que, nos últimos vinte anos nos levaram à ruína, mais precisamente governantes, Presidentes da República, autarcas e presidentes dos governos regionais?

Segunda pergunta (sobretudo para aqueles que depositam tanta fé em eleições nas actuais circunstâncias): se quem manda é quem tem o livro de cheques e, nas eleições, não vamos ter oportunidade de votar em quem manda, que adianta eleger o pau mandado?

Em todo o caso, parece que a actual crise governativa se deveu apenas a um pequeno erro de leitura da carta de Paulo Portas. Com efeito, ao contrário do que as más-línguas quiseram dar a entender, Paulo Portas nunca falou em “decisão irrevogável” mas apenas em “decisão e regovável”. Tanto assim que a revogou em menos de 48h.

Santana-Maia Leonardo

2 comentários:

  1. Isto foi o Paulo Portas no seu melhor.

    Foi assim no Independente com o MEC, e conseguiu, estragar tudo, para ficar sempre à tona.


    E vai a Vice. Um destes dias faz mais uma birra, e passa a Primeiro. E depois a PR!

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  2. O pessoal ligado à política e à comunicação social andava sempre a dizer que a crise produzia "janelas de oportunidades". Pelos vistos o edifício da crise vai-se compondo, tendo agora "Portas de oportunidades". Os "muros de oportunidades", onde os portugueses hão-de bater com as cabeças, também já aí estão embora cobertos de neblina. O palácio da crise, no seu esplendor, está quase consumado.

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