O Chefe do 2º Partido do Governo, não fez bem.
Todas as razões podem ser muitas, para se entender que
a coligação entre o PSD e o CDS que formava este Governa não era fiável. Todos
já entediámos – há muito - que o Governo era mau, para além de ser
descoordenado e o Primeiro-ministro ter tudo menos capacidade de liderança.
Mas daí ao chefe do segundo Partido da coligação, com
as experiências jornalísticas, políticas e governativas que teve/tem, e por
certo gostaria que não tivessem - as políticas / governativas - acabado neste
início de Julho de 2013, fazer o que fez, vai uma grande distância.
O que está em causa neste momento é o País. O que está
em causa neste momento é que duas pessoas deste Governo, de um minuto para o
outro fizeram com que o País que já está muito mal, ainda pior ficasse. Claro
que a “não posição “ activa do Presidente da Republica em nada ajudou. O deixar
“ a ver” se tudo corria mais ao menos, foi uma forma expedita de tudo correr
mal. E foi o que o Presidente da Republica fez. Não existiu. Anulou-se!
E sem dúvida que este Governo era mau. E sem dúvida
que o PR, privada e publicamente já deveria há muito que ter tomado medidas
concretas para no mínimo, mesmo que se discorde de quase tudo o que o Governo
vinha a agir, de fazer com que o Governo mostrasse ao País que tinha um rumo e não
andava, como vinha a acontecer, totalmente à deriva. Não o fez, devia tê-lo
feito, agora é tarde. E o País vai sofrer. A História o dirá em devido tempo. E
não vai ser doce!
Porem o chefe do segundo partido da coligação, por
muitas razoes que tivesse e porventura teria, relativamente ao
Primeiro-ministro do Governo de que quis fazer parte- ninguém o obrigou a para
lá ir, - não podia ter feito o que fez, sem deixar alternativas viáveis.
Agora o PR já não vai a tempo de fazer o que - pelo
menos há mais de meio ano- deveria ter feito, que era pôr na devida ordem os
dois responsáveis pelos dois Partidos desta coligação. O PM para além de não
saber coordenar uma equipa, não sabia comunicar com o País, mas achava que se
desse ouvidos unicamente a Berlim, tudo havia de correr bem.
E, no meio desta trapalhada toda o chefe do segundo
partido do Governo ao sair da maneira como o fez inviabilizou o Governo, fez
cair o poder na rua. E o poder está na rua. Tudo correu mal. Todos actuaram
mal. Mas daí a deixar-se cair tudo como se fosse uma “coisa “que se emendasse
com toda a vacuidade na manhã seguinte, é um pavor.
E todos sabemos que ir agora a eleições era o que se
esperava que não acontecesse. Mas não há volta a dar. E se não havia outra
hipótese, e para não irmos aos tombos para eleições, já, seria de o PR ter com
a sua posição feito com que os chefes dos dois partidos que formavam este
Governo – que não era deles, mas deste nosso País – saíssem, ambos, e fossem
substituídos por membros dos respectivos Partidos, e governassem à séria.
E essencialmente, tivessem respeito por 10 milhões de
portugueses.
Não é possível isto ser feito como foi. E de facto os
portugueses não merecem estas desconsiderações que nos são feitas por quem
chega ao Governo. E não merecem mesmo não tendo votado neste PR que ele andasse
tanto tempo a ver se!.
E agora?
Augusto Küttner de Magalhães
Julho de 2013
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