segunda-feira, 8 de julho de 2013

O Chefe do 2º Partido do Governo, não fez bem.


O Chefe do 2º Partido do Governo, não fez bem.

Todas as razões podem ser muitas, para se entender que a coligação entre o PSD e o CDS que formava este Governa não era fiável. Todos já entediámos – há muito - que o Governo era mau, para além de ser descoordenado e o Primeiro-ministro ter tudo menos capacidade de liderança.

Mas daí ao chefe do segundo Partido da coligação, com as experiências jornalísticas, políticas e governativas que teve/tem, e por certo gostaria que não tivessem - as políticas / governativas - acabado neste início de Julho de 2013, fazer o que fez, vai uma grande distância.

O que está em causa neste momento é o País. O que está em causa neste momento é que duas pessoas deste Governo, de um minuto para o outro fizeram com que o País que já está muito mal, ainda pior ficasse. Claro que a “não posição “ activa do Presidente da Republica em nada ajudou. O deixar “ a ver” se tudo corria mais ao menos, foi uma forma expedita de tudo correr mal. E foi o que o Presidente da Republica fez. Não existiu. Anulou-se!

E sem dúvida que este Governo era mau. E sem dúvida que o PR, privada e publicamente já deveria há muito que ter tomado medidas concretas para no mínimo, mesmo que se discorde de quase tudo o que o Governo vinha a agir, de fazer com que o Governo mostrasse ao País que tinha um rumo e não andava, como vinha a acontecer, totalmente à deriva. Não o fez, devia tê-lo feito, agora é tarde. E o País vai sofrer. A História o dirá em devido tempo. E não vai ser doce!

Porem o chefe do segundo partido da coligação, por muitas razoes que tivesse e porventura teria, relativamente ao Primeiro-ministro do Governo de que quis fazer parte- ninguém o obrigou a para lá ir, - não podia ter feito o que fez, sem deixar alternativas viáveis.

Agora o PR já não vai a tempo de fazer o que - pelo menos há mais de meio ano- deveria ter feito, que era pôr na devida ordem os dois responsáveis pelos dois Partidos desta coligação. O PM para além de não saber coordenar uma equipa, não sabia comunicar com o País, mas achava que se desse ouvidos unicamente a Berlim, tudo havia de correr bem.

E, no meio desta trapalhada toda o chefe do segundo partido do Governo ao sair da maneira como o fez inviabilizou o Governo, fez cair o poder na rua. E o poder está na rua. Tudo correu mal. Todos actuaram mal. Mas daí a deixar-se cair tudo como se fosse uma “coisa “que se emendasse com toda a vacuidade na manhã seguinte, é um pavor.

E todos sabemos que ir agora a eleições era o que se esperava que não acontecesse. Mas não há volta a dar. E se não havia outra hipótese, e para não irmos aos tombos para eleições, já, seria de o PR ter com a sua posição feito com que os chefes dos dois partidos que formavam este Governo – que não era deles, mas deste nosso País – saíssem, ambos, e fossem substituídos por membros dos respectivos Partidos, e governassem à séria.

E essencialmente, tivessem respeito por 10 milhões de portugueses.

Não é possível isto ser feito como foi. E de facto os portugueses não merecem estas desconsiderações que nos são feitas por quem chega ao Governo. E não merecem mesmo não tendo votado neste PR que ele andasse tanto tempo a ver se!.

E agora?

Augusto Küttner de Magalhães

Julho de 2013

 

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