E, com esta periclitante instabilidade, a Bolsa de Valores de Lisboa teve uma queda abrupta; as empresas nacionais mais cotadas tiveram uma queda abissal, e a dívida pública aumentou exponencialmente, porque os juros subiram em catadupa.
E todo este imbróglio governativo sustentado por gente sem honra nem sentido de Estado, que só quer o seu benefício próprio, cavou, mais uma vez, a nossa sepultura em mais de quatro mil milhões de euros.
Entrementes, o cidadão Miguel Cadilhe, que já chefiou vários gabinetes e ministérios do Terreiro do Paço, antigo director do Gabinete de Estudos Económicos Financeiros do já desaparecido BPA – Banco Português do Atlântico, onde se ‘fabricava’ a sapiente revista de Economia ‘Conjuntura’, lançou agora, para o mundo dos economistas e dos suprassumos de bem governar Portugal até à sua falência total, o livro ‘salvador’ da reforma de Estado, com o título ’O Sobrepeso do Estado em Portugal’, o qual garante a sustentabilidade das finanças públicas.
Por fim, de tanto ‘beber’ notícias nesta canícula sem fim, tomo conhecimento de que em Portugal nasceram menos quatro mil bebés no primeiro trimestre do ano em curso, e que morreram mais dezoito mil pessoas do que nasceram, em igual período.
Assim sendo, se a língua (viva) de Camões é o nosso mui amado Portugal, ele, sem população, não existirá.
Então, num deserto sepulcral se tornará Portugal: uma terra sem ninguém.
José Amaral
Cadilhe lançou um livro sobre como reformar o Estado? Pois, como não? O que nos faz falta são livros esclarecedores...Porque será esta demanda de publicar as nossas opiniões sobre tudo e sobre nada como se nada tivéssemos tido a ver com a governança? Hoje o Cadilhe ontem tantos outros e no futuro já se sabe que Gaspar irá escrever qualquer coisita bem como Portas e outros. E eu pergunto: alguém os lê?
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