De 2011 a 2015 o PSD protagonizou um autêntico
massacre social (austeridade, congelamento de salários e pensões, aumento de
horários de trabalho, privatizações, etc.), numa das fases mais violentas da
política de direita que em conjunto com o PS, e assessorados sempre que
necessário pelo CDS, têm desenvolvido nos últimos 46 anos da democracia portuguesa
conquistada com o 25 de Abril de 1974.
Dificilmente se esquece que Luís Montenegro,
como líder parlamentar do PSD participou activamente nesse massacre social do
governo chefiado por Passos Coelho e com Cavaco Silva a Presidente da República.
De resto, para a nova equipa dirigente do PSD, Luís Montenegro recuperou
cavaquistas e muitos dos que como ele acompanharam Passos Coelho.
Na nova presidência do PSD poderá ser menos
difícil recuperar votos à direita, do que ao chamado centro, dos que pensavam
que existia um cheirinho social-democrata. Talvez prevaleça a experiência de
nadador-salvador para tentar evitar o afogamento político.
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