A “declaração de pricípios” do novo líder do PSD, no que se refere à ultra-direita, sobressaiu no farto palavreado com que arengou às tropas, mas pouca gente acordada terá dúvidas que não hesitará muito se, para formar um governo, vier a precisar desses votos, deixando de lado tudo quanto afirmou, a menos que o satélite habitual do partido ressuscite das profundas e lhe garanta os votos que precise.
Daquela xaropada geral vi destacado, no JN, esta coisa para mentecaptos, referindo-se ao PS: “Como é que um partido com este pecúlio – pântano, bancarrota e empobrecimento – continua a ganhar eleições”? Mas teve o cuidado de acrescentar que não são os eleitores que estão errados, porque sabe que a maioria das pessoas não esquece que as fadas dos seus contos não passam de bruxas.
É que esta figura não só defendeu na linha da frente todas as malfeitorias que o mais recente governo do seu partido praticou contra os mais fracos do país, reconhecendo-o até numa entrevista à Antena 1 – “as pessoas estão mal, mas o país está melhor” - como pedia mais quatro anos para poderem “acabar a obra”, que certamente seria a de continuar a massacrar, não para devolver com juros tudo quanto tinham extorquido...
Amândio G. Martins
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