Dois trabalhadores da limpeza da cidade de Madrid morreram insolados a trabalhar a um sol de mais de quarenta graus, coitadas das famílias que deles dependiam, que não têm garantias nenhumas de que as promessas do presidente da autarquia, de lhes dar todo o apoio, irão além das condolências; não eram empregados do município, tentou “safar-se o “alcalde” Martinez-Almeida, e não fazia ideia que as fardas de serviço que eram obrigados a usar fossem feitas de material impróprio para a época quente.
Claro que foi logo desmentido com o passar de uma entevista que em tempos deu a uma rádio em antena aberta, onde atendeu ao telefone um desses trabalhadores, que se queixava de a empresa com quem a Câmara contratou a limpeza da cidade não lhes fornecer fardas adequadas para o verão, que naquela parte de Espanha costuma ser um sufoco.
Entretanto, o filho de um desses trabalhadores sinistrados contou que o pai tinha um contrato a prazo, prestes a poder passar a permanente, e tinha contado em casa que tinha de dar tudo por tudo para ser bem avaliado e passar a uma mais segura situação laboral, o que terá levado o homem a não dar parte de fraco, esforçando-se para lá do que o corpo podia aguentar, o que se lhe revelou fatal.
Amândio G. Martins
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