Quando Bolsonaro se deu a conhecer ao grande público, declarando-se candidato à presidência do Brasil, as enormidades que então proferia não auguravam nada de bom para o povo brasileiro, motivando muitos analistas a prevenir para isso mesmo; todavia, perante esses alertas, um bolsonarista português-abrasileirado, que há muito escreve no JN às quintas-feiras, assinando José Manuel Diogo, respondeu-lhes que fossem “dar banho ao cão”, assim mesmo, com todas as letras.
O caminho da sinistra figura para o palácio do Planalto foi facilitado por uns quantos juízes desprovidos dos mais elementares escrúpulos que a função lhes exigia, o mais notório dos quais foi até premiado com um lugar de ministro, que aceitou sem pestanejar; agora que se comprova ter a desgraçada governação dessa gente - com a seita IURD em lugares preponderantes - ultrapassado largamente todas as piores previsões, e a grotesca figura se recandidata para mais um mandato, com os vários indicadores de opinião pública até agora desfavoráveis, o mesmo Diogo, presidente da "Associação Portugal Brasil 200 anos", em recente texto no JN diz coisas assim:
“Numa altura em que o mundo se reinventa, o Brasil “se arrebenta”, numa dolorosa viagem ao passado em que tudo se resume a uma rima pobre: Lula contra Bolsonaro. (...) Dá até pena ver. Podendo estar de parabéns, o Brasil escolhe de novo a esculhambação. E nem a elite mais letrada escapa”.
Para este Diogo, que escreve o que transcrevo por temer que o seu ídolo não vá ser reeleito, é dum presidente que pôs o Brasil nas bocas do mundo pelos piores motivos que o país precisa; dar livre trânsito aos predadores da Amazónia, atirar para a morte centenas de milhares de brasileiros por desprezo total pela sua vida, classificando a pandemia que assolou o mundo de “gripezinha”, chamando às vacinas que conseguiram salvar milhões de pessoas “mariquice”, que o brasileiro não precisava disso porque não se contaminava com nada, eis uma pequena amostra da obra que este Zé Manel teme ver revertida por um Lula vencedor...
Amândio G. Martins
Subscrevo na íntegra.
ResponderEliminarObrigado, Valdigem, um abraço
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