terça-feira, 20 de setembro de 2022

Ainda o pretenso Estado de Direito

 

Ainda a propósito do assunto do meu escrito de ontem, e sabendo-se que o agora descrito no JN de 18 do corrente é apenas uma pequena amostra da tremenda realidade, segundo as palavras do responsável bancário ouvido pelo mesmo jornal, porque até os bancos são obrigados a colaborar na tramóia, não há dúvida de que isto acontece porque as empresas, que estão na base de todo o problema, sabem que podem beneficiar da máquina trituradora do Estado para colmatar a sua negligência na realização dos contratos de fornecimento de serviços.

 

Como temos um Parlamento com centenas de ditos representantes do povo, todos eles se reivindicando de terem sido eleitos para o defender das injustiças e arbítrios, não haverá um, um só daquelas centenas, que se lembre de propor uma alteração à lei, que me atrevo a pensar que nem os defensores do capitalismo selvagem, que também os há lá, teriam coragem de votar contra, para que às empresas que se permitem aceitar à distância contratos de fornecimento de serviços, sem contrastar se os dados que exigem nesses contratos correspondem à pessoa a quem vão servir, não seja permitido cobrar um cêntimo sem demonstrarem perante a Justiça que estão seguras de que o cliente é o legítimo titular daqueles dados...

 

Amândio G. Martins

 

 

 

 

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