Tendo levado as Forças Armadas do país à vergonha, perante o seu povo e o mundo, o sàtrapa russo decidiu-se agora por mais um arroto; como os soldados por ele obrigados a invadir um país independente, impotentes para dobrar a resistência do país violado, apesar de todo o tipo de atrocidades, nunca vistas num verdadeiro exército - que este sabe como comportar-se com as populações civis, sabe que até nas guerras não vale tudo – mesmo assim estão a ser corridos pelos valorosos soldados ucranianos, o valentão vai obrigar à desgraça todos quantos mais tiver de reserva, indiferente à destruição das suas vidas familiares.
Ao ouvir de novo os roncos daquela besta, os estrategas ocidentais mais experimentados devem ter ficado a pensar naquele tipo de cão que nos sai à rua, ladrando-nos aos calcanhares, mas se a gente se vira para trás e bate os pés no chão desata a ganir, mete o rabo entre as pernas e desaparece, que é o que fazem todos os cobardes fanfarrões.
O abalo provocado pelo que disse aquela alimária fez-se sentir imediatamente no seu próprio país, não com a disponibilidade voluntária e patriótica da imensa gente que afirmou ir mobilizar, mas com uma imensa revolta das populações de todo o país, cuja repressão, sempre a postos, arrastou logo para as masmorras grande número.
É que enquanto os ucranianos, ao verem a pátria em perigo, acorreram de todo o mundo para se alistarem, os russos têm fugido, e vão continuar a fugir sempre que puderem, porque percebem a sem-razão da barbaridade a que são chamados, o que já levou a maioria putinesca do arremedo de Parlamento que apoia a execrável figura, a fazer uma nova lei para punir ainda com mais severidade quem não mostrar empenho na luta ou tente fugir dela.
E que não haja no Ocidente ilusões: não se vislumbra outra saída que não seja disponibilizar para a Ucrânia todo o poio, até ao limite do possível; de facto, já todos vimos que só assim se enfraquecerá na própria Rússia a base de apoio que aquele bando de políticos criminosos, vedando aos russos o conhecimento da verdade, têm manipulado da forma mais grotesca...
Amândio G. Martins
Apoiado.
ResponderEliminarNa realidade esta guerra começou em 2014, com a invasão e anexação da Crimeia. Na altura o mundo democrático fez "vista grossa". Agora, é uma excelente oportunidade para se redimir.
Entretanto, compatriotas nossos, pretensos sabedores que quem são os maus do mundo, matraqueiam até à náusea ocorrências com as quais as barbaridades a que vimos assistindo à distância não têm qualquer precedente comparativo; a Nato isto, os americanos aquilo, a CIA Deus nos livre, mas a verdade é que agressor russo nem se coíbede ameaçar constantemente com arsenal nuclear maior, mais moderno e mortífero que alguma vez a Nato sequer pensou precisar ter...
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