É incompreensível e inadmissível que o PS (governo e deputados) não assuma que nada dão aos reformados e que pretendem alterar a lei em vigor, para diminuir o valor futuro das pensões.
É igualmente incompreensível que o Presidente
da República, nos seus habituais e abundantes comentários, ainda não tenha
reconhecido tal facto.
O meio mês que vai ser atribuído em Outubro resulta
do corte que querem efectuar a partir de Janeiro de 2023, no valor que as
pensões devem ter de acordo com a lei que está em vigor.
Não podem dizer que estão a dar meio mês este
ano e, ao mesmo tempo, afirmar que não existe diminuição do valor que os reformados
deviam receber em 2023. Tal é uma mentira, que só deixará de o ser, se atribuírem
o meio mês em 2022 e aplicarem a lei em vigor a partir de 2023, actualizando as
pensões de acordo com o valor da inflação.
A diminuição de 3 a 4 % que pretendem aplicar no
valor da pensão em Janeiro de 2023, aumenta as fragilidades e dificuldades de
reformados, para fazer frente ao agravamento de preços já verificado em 2022, bem
como aos que terão que continuar a enfrentar no próximo ano.
A diminuição de 3 a 4% que pretendem aplicar coloca
igualmente o valor das pensões num patamar mais baixo, com evidentes prejuízos
para futuras actualizações.
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