O aparecimento de Sebastião Bugalho como candidato da AD ao Parlamento Europeu confirmou que por uma questão de transparência, das TV.s e restantes órgãos de comunicação social, devem ser catalogados os seus comentadores como membros, apoiantes, ou simpatizantes de determinado partido ou área política.
No anterior governo PS, Pedro Adão e Silva, também deixou o seu estatuto de comentador, para assumir o cargo de Ministro da Cultura. No actual governo/AD, a sua secretária de Estado da Defesa Nacional, Ana Isabel Xavier, também era comentadora da RTP, nomeadamente em questões internacionais.
Além de lugares de candidatos e membros do governo,
também existem nomeações para organismos públicos, como o caso recente de
Ricardo Arroja, nomeado para presidir à Agência para o Investimento e Comércio
Externo de Portugal (AICEP).
Alguns comentadores
estarão sobejamente identificados pelos cargos partidários, governamentais e
outros que assumiram. Mas mesmo para esses, é útil a indicação da área política
da sua simpatia ou em que se situam, considerando que os telespectadores,
ouvintes e leitores não estão todos ao mesmo nível de recepção da
informação/comentário, seja pela idade ou pela formação e interesse no
acompanhamento da situação política.
Normalmente ao
estatuto de comentador ou politólogo é associada a característica de
independência para tentar reforçar a credibilidade. Mas de comentadores
independentes está o inferno cheio…
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