segunda-feira, 3 de junho de 2024

 

SOBRE AS EUROPEIAS


Não sei se já reparam nas guerras do alecrim e manjerona, entre os dois alternantes crónicos representados agora pelo betinho Bugalho e pela fogosa Temido. Depois do passa culpas sobre os problemas no Serviço Nacional de Saúde, na habitação, no descontrolo da legalização dos imigrantes com a liquidação do SEF, no Ensino, noutros problemas de âmbito nacional, agora acusam-se também mutuamente sobre o ascenso da extrema direita.

Claro que todos sabemos que as culpas são mais ou menos equitativas e da responsabilidade do PS e do principal partido da AD, o PSD.

Propostas sobre uma União Europeia dos trabalhadores e dos povos, zero! Uma política agrícola comum (PAC), que beneficie bem mais os países de menor dimensão e os pequenos e médios agricultores, nada! Propostas para que os salários e as reformas dos trabalhadores portugueses se equiparem pelo menos progressivamente aos da maioria dos seus congéneres da UE, nem vê-las! Que o Banco Central Europeu não continue com uma política cega de aumento das taxas de juro, nada dizem!

E, os dois, mas não só..., em vez de exigirem a paz e não a guerra, limitam-se a alinhar na intoxicação da comunicação social dominante com os omnipresentes comentadores e analistas que omitem todos os antecedentes da guerra que já dura há mais de dez anos e não há dois. A mesma CS que quase silencia homens com conhecimentos e bem mais imparcialidade, como Carlos Matos Gomes, os generais, Raul Cunha, Carlos Branco, Agostinho Costa, ou Viriato Soromenho Marques, Alfredo Barroso. Aproveito para citar este último, fundador do PS: “Estranho o “apoio inabalável” a um “herói da democracia” de extrema-direita, neoliberal, acusado de corrupção e de proteger oligarcas e neonazis homofóbicos e russofóbicos (…) Foi o golpe de Estado na Praça Maidan, em 2014, que deu luz verde aos grupos paramilitares neonazis para incendiar casas, torturar e chacinar ucranianos pró-russos, numa guerra que já dura há dez anos, desde 2014”.

Portanto, uma guerra que a não ser travada pela diplomacia, a única forma pela qual deve ser travada, que tem em confronto quatro potências nucleares; Reino Unido, França, EUA e Rússia, não poderá ter consequências apocalípticas?

Finalmente, quem mais se tem batido e continuará a bater pelas propostas acima referidas e pela paz, que os eurodeputados da CDU?

Preciso é, evidentemente, serem eleitos!

Francisco Ramalho




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