sexta-feira, 14 de junho de 2024

 

O MUNDO ESTÁ UM NOJO. E PERIGOSÍSSIMO!


As duas guerras em curso, a da Palestina e da Ucrânia, revelam à saciedade, a hipocrisia e a moral dos senhores da guerra.

A da Palestina, é muito mais que uma guerra. É um massacre, um genocídio, uma imensa vergonha.

E os que a apoiam e os que não a condenam, são os mesmos que também apoiaram o golpe de 2014 na Ucrânia e que depois se seguiu “grupos paramilitares neonazis a incendiar casas, torturar e chacinar ucranianos pró-russos”. Acabei de citar Alfredo Barroso. Sabem quem é? É um dos fundadores do Partido Socialista. Uma das vozes que as televisões quase omitem, ou omitem mesmo. Mas há mais! Homens com informação e até experiência no terreno, devido a cargos internacionais que desempenharam , sobretudo mandatados pela ONU, como os generais, Raul Cunha, Carlos Branco, Agostinho Costa. Ou ainda, o já citado Alfredo Barroso, Carlos Matos Gomes, Viriato Soromenho Marques, Miguel Sousa Tavares e outros.

Mas em relação aos antecedentes da intervenção da Rússia, acrescentar que só na região russófona do Donbass, o atual poder em Kiev, já tinha provocado 15 mil mortos. E contrariando as promessas, a NATO avançou para leste e os Acordos de Minsk não foram cumpridos.

E o ponto da situação é mais que conhecido: muitos milhões e armas e mais armas e o incentivo para que a guerra se intensifique e com objetivos de maior alcance.

De conversações para a paz, apenas quase só aqui o PCP/CDU, e lá fora, Lula da Silva e o Papa, falam. Bastava que se cumprissem os Acordos de Minsk para que o povo do Donbass pudesse decidir, em referendo, do seu destino.

A insistência na solução, através das armas, estando em confronto 4 potências nucleares, será exagerado pensar-se onde isto poderá desembocar? Os 50 milhões de mortos da Segunda Guerra Mundial, teriam alguma comparação?

Muito mais havia a dizer sobre o lamentável estado deste mundo, mas só mais este exemplo:

Sobretudo, devido à desilusão com as políticas do centrão (partidos ditos socialistas, social-democratas e democratas-cristãos), a extrema-direita avança. Mas vejam o resultado dela na Argentina. Mais de 50% da população, já vive abaixo do limiar da pobreza. E agora, fome e porrada.

Mas à saída!

Como sempre, está nas mãos do povo. Dos povos.

Francisco Ramalho





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