FRANÇOISE HARDY
Estava na Marinha e fui a França, eu e mais 4 ou 5 camaradas, já não me lembro bem. Até porque nunca liguei muito a números e datas. Fomos completar a guarnição da fragata Comandante João Belo. Passámos um mês em beleza na cidade de Lorient. Aqui ainda não havia centros comerciais, lá já. Era Outono, estava frio, mas lá dentro estava quentinho. Gostámos da comida e disputámos diversos jogos de futebol com equipas da Marinha Francesa. Íamos aos navios deles, e eles ao nosso. Comíamos juntos. Convivíamos. Mas o que mais gostámos, foi das francesas. Lindas e doces. Íamos para os bailes . Uma maravilha! Já lá não havia o conservadorismo de então, daqui, que também se esfumou.
Bem, mas sabem porque é que vim para aqui com esta conversa!? É que na altura, e por bastante mais tempo, Françoise Hardy, com a sua voz muito feminina, insinuante, e o seu ar irreverente, era uma das grandes estrelas da pop. Ontem partiu. Que descanse em paz!
O tempo não perdoa… Por isso, temos de aproveitar ainda, o melhor que podermos.
Francisco Ramalho
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