sábado, 23 de novembro de 2024

 

O MUNDO À BEIRA DO ABISMO?


Inopinadamente com as malas que já deveria ter feito para ir para casa, e depois de sempre ter dito que não queria uma confrontação com a Rússia, Biden, deu o dito por não dito, e deu luz verde a essa confrontação ao permitir o disparo de misseis de longo alcance contra aquele país. Misseis fornecidos pelos EUA e manuseados por técnicos militares também de lá. Já muito falcões da coligação de 50 países anti-Rússia esfregam as mãos. Nomeadamente a França e a Inglaterra que também têm “ameixas” daquelas ou parecidas e que também querem molhar a sopa.

O professor Viriato Sorumenho Marques, um homem que pensa e é bem informado, e formado, já há tempo que anda a alertar para o perigo que corremos, todos, grande parte da humanidade, ou mesmo toda, se insistirem em tentar abocanhar, encurralar, Rússia. Já Napoleão e depois Hitler com todos os fascista aqui deste lado atrás o tentaram e não conseguiram. Desta vez também não. Só que desta vez, o preço poderá ser muito alto. Para a Europa e provavelmente não só. Quiçá, para todo mundo.

Diz ele que esta coligação dos 50 (os mesmo que apoiam ou fazem vista grossa ao vergonhoso genocídio de Gaza) onde se inclui, claro, a NATO, tem muitíssimo mais poder convencional e parece que vai reunir na próxima terça-feira com o milhafre da Ucrânia. Se decidirem avançar, disse o nosso amigo Viriato a Márcia Rodrigues ontem à noite (Janela Global. Não viram?) estará o caldo entornado. Que nos queimará, mesmo no sentido literal do termo, a todos.

Diz ele que esta miserável aventura (palavras minhas), passará para outro patamar: o nuclear. E o que se procura na guerra, nas guerras, a vitória, não haverá. Perdem todos. Perdemos todos.

Francisco Ramalho

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