segunda-feira, 13 de maio de 2013

alguém é capaz de me explicar essa coisa do síndrome grisalho?

Estou confuso. Vi outro dia o solene Paulo Portas, num direto televisivo, afirmar que não deixaria passar a chamada contribuição de solidariedade que os pensionistas passariam, obrigatoriamente, a comparticipar. Chamou-lhe fronteira e chamou-lhe síndrome grisalho e, possivelmente, anexou-lhe mais outras metáforas que, neste momento, não revejo. Houve um conselho de ministros extraordinário de três horas, em pleno fim de semana. Os ministros acordaram, nessa reunião, que os pensionistas vão, afinal, descontar para esse pacote impositivo (a troika impôs). Paulo Portas, obviamente, deixou passar. No entanto, parece que existirá uma margem de manobra (um intervalo financeiro) para a taxa não ser implementada nos pensionistas. Esta será uma realidade teórica, não passando do papel, para a troika ver (coitados, que burros), mas, na prática, ficará para as calendas gregas. Foi isto que aconteceu, não foi? Reuniu-se esta gente três horas para isto?

(Público, 15-5-2013)

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