domingo, 12 de maio de 2013

Não há mais ninguém para escrever?

Hoje deu-me para a «má língua».
Houve um tempo em que procurava ler as crónicas de Miguel Esteves Cardoso, mas há umas semanas para cá, tento evitá-lo. Estão a torná-lo chato. (Ele até pode ser chatinho, mas a comunicação social está a exagerar, sobretudo, claro, o PÚBLICO).
O homem já escreve a sua crónica diária. Dia sim, dia sim, no «Ainda Ontem» (no seu PÚBLICO), MEC dá o ar da sua graça. Há quantos anos?
Hoje escreveu «Não ser acrobata»: "Era eu pequenino... o meu pai....Eu respondia...o meu querido pai...Foi o melhor conselho que me deu."
Egocentrismo. A sorte que tem de poder escrever o que lhe vem na «real gana».
Há anos que Carlos Vaz Marques tem o seu programa Pessoal e Transmissível e só por estes dias entrevistou MEC.
Uns dias antes, a revista 2, do PÚBLICO, que sai ao domingo, entrevistou MEC e sua amada Maria João. Estranho um jornal entrevistar os seus próprios jornalistas. Mas enfim, adiante.
Como se não bastasse, a revista Fugas, do PÚBLICO, que sai ao sábado, já não tem na primeira página a nota editorial da Sandra Costa (edição). Não, agora a primeira página é de MEC com «Na ponta da Língua».
Mas há mais: Miguel Esteves Cardoso não só escreveu, hoje, na página 53 (o espaço do costume) como ainda o podemos ler na página 5, uma página de destaque sobre o jogo de ontem: "Ganhou o Benfica, perdendo".
Agora que lançou Como é Linda a Puta da Vida o homem não se cala. Fátima Campos Ferreira entrevistou-o... Não combinam... Mas tudo bem.
Mas ele escreve assim tão bem, sendo insubstituível? Há tão bons jornalistas no PÚBLICO que passam despercebidos... Vítor Belanciano, Miguel Gaspar, Isabel Coutinho...

3 comentários:

  1. É preciso alguma coragem para dizer verdades sobre alguns ícones da imprensa diária. Há anos que deixei de ler MEC porque ficou no espaço do menino prodígio e muita gente, com responsabilidade na elaboração dos menus jornalísticos ainda disso não se apercebeu. MEC deixou de ter interesse e a sua forma de expressão literária, que tempera com um ou outro palavrão para a querer tornar mais genuína,não traz mais valias. Vive de um passado e os "patrões" desatentos, ainda não deram por isso, como aliás sucede noutros sectores da vida nacional.

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  2. Totalmente de acordo Céu.

    Já enviou estes seus oportunos comenáarios directamete ao Público? Está tudo apalermado!

    O Público anda sem norte tem já algo tempo..................

    abraço

    augusto

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  3. Mas parece mesmo isso, que não há mais ninguém para escrever. São sempre os mesmos. Tal e qual como o Pulido Valente. No caso do MEC o que começa a tornar-se patético é o que ele escreve. Veja-se o caso do artigo sobre o FC Porto-Benfica. Aquilo que ele escreveu é pura e simplesmente patético. O Benfica ganhou!?....O homem está doente e tem tamanho egocentrismo que o deixa cego. Andará de bengalinha e de óculos escuros. Ou é como o pior dos cegos?

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