no exacto momento em que tudo acabou,
no exacto instante em que da explosão dos corpos
a eternidade nos inundou o olhar,
no exacto segundo em que fomos um átomo
no firmamento da paixão.
Deixa-me ficar,
pois enquanto acordo, saboreio,
enquanto saboreio, sinto
e enquanto sinto,
volto ao exacto instante em que,
uma simples troca de olhares,
um simples toque de pele
um sereno e subtil arrepio
mudou o meu mundo para sempre.
Deixa-me ficar assim,
que logo me darei de novo
com a urgência de uma primeira vez
bebendo a ternura das tardes longas
em que ficamos ,
entrelaçados, rumo ao amanhecer.
Mais uma vez, a sua poesia sensual e amorosa agradou-me imenso!
ResponderEliminarmuito obrigada ... bem haja
EliminarA mim também...
ResponderEliminarmuito obrigada pela leitura e pela generosidade do comentário .
EliminarAlgo me dizia que a Graça ia aceder à minha sugestão . Nem imagina como lhe estou grato. Obrigado.
ResponderEliminarMuito obrigada . O outro apenas eliminei por ser em inglês - em português de vez em quando coloco aqui uns mimos - nem toda a gente aprecia, mas a vida é mesmo assim. Bem haja .
Eliminar'Deixe-me assim ficar', consigo ou sem sigo.
ResponderEliminarfico grata por ter lido e pelo comentário generoso. bem haja
Eliminarmuito grata . Bom fim de semana
ResponderEliminarA Graça é uma grande poetisa. E não se põe, nem precisa, por-se em bicos-de-pés. Parabéns por isso, e por mais este belíssimo poema.
ResponderEliminarmuito obrigada pelo mimo. sabe muito bem. Beijinho
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