Falsas promessas
Toda encanto e magia
Nos olhinhos feiticeiros;
De exuberante alegria
Dava atenção desmedida
A bisnaus interesseiros…
Bem carente era de amor
Num vendaval de ilusão;
Mas aquela vida em flor
Não tinha ainda o rigor
De ver a quem dar atenção.
.
Sem se dar conta de nada
Foi pelo falso desvelo;
E tristemente enganada
Com a má-fé descarada
De quem lhe mostrava zelo.
De gestos pouco pensados
Impossível entendê-la;
Para mal dos seus pecados
Os amores mascarados
Acabaram por tolhê-la.
Inexoráveis os anos
E cruel realidade;
Enganos e desenganos
Viu ruírem lindos planos
Hoje chora de saudade!
Amândio G. Martins
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