As garotas já são, fogo, quando se apresentam com decotes
generosos e num passo algo gingão e sensual. Apresentam porém alguns perigos.
De gangas, bem ajustadas ao corpo, elas quando desfilam à frente dos nossos
arregalados olhos, parecem não permitir que ali caiba mais alguma coisa. Engano
nosso. Por debaixo daquele aperto, ainda há espaço para transportar explosivos.
Dizem, que tudo vai nas partes íntimas até aos estádios de futebol, para
satisfazer os íntimos dos companheiros de claque clubista. E o que são partes
íntimas? Coisas da alma ou de paixões nascidas do braseiro escondido que nem
paiol para tal arsenal? Não. Tudo está descoberto. São zonas boas, mas de
acesso difícil porque sinuoso, que só com autorização ou consentimento se lá
chega. Lugar apetecido mas perigoso. Já reflectiram no acidente que pode
acontecer, quando um homem mais atrevido ousar meter, não um golo, mas um simples
espreitar com a cabeça curiosa ao rubro, que nem fósforo, para dentro de tais
partes? Temos estouro com certeza. E também já ponderaram sobre os perigos que
correm as “mulas” se acaso se der a desgraça de friccionarem as pernas, uma
contra a outra, no seu passo justo, quase atrevido? Temos estouro com certeza,
com danos imponderados e efeitos colaterais. É melhor nem pensar em tal coisa. Partes
íntimas hoje em garotas e em estádios, são elementos que compõem claques
rascas, e são artefactos de fazer de qualquer espectáculo, um ruído violento,
criminoso, e com efeitos animalescos de luz, cor e fumo. Petardos são precisos,
dizem eles. E elas, acedendo aos pedidos, dizem, mirando o corpo: pernas acima e peito abaixo, para que vos
quero? Porém as polícias estão agora atentas, e retiram-lhes as peças
excessivas, que se escondem por entre as gorduras!
Companheiro, de facto,'as garotas já são', por si, 'explosivas'; mas perigosas também, como convém, ou não.
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