Fomos surpreendidos com uma notícia
de capa no CM, que Emidio Rangel não
tem dinheiro para pagar justiça. É estranho,
já que tem a sustentá-lo juridicamente um
advogado que cobra muito, muito bem... Se
havia dúvidas em como há duas justiças, este caso
é ilustrativo: há justiça para o rico porque
tem muito cobre. Para o pobre, se a justiça for
gritada para dentro dum poço dá um eco: xiça!
A Rangel já só lhe falta pedir o Rendimento
Social de Inserção, ou promover uma subscrição
pública para o ajudar, coitadinho... Nem referimos
o milhão de euros, que mais do que alegadamente
recebeu indevidamente. Não tem dinheiro?
Penhorem-lhe os bens! O figurão pediu e o
Estado (nós) vai pagar o que ele deve. Isto
configura uma dupla miséria miserável! A redundância
é propositada e parecendo mentira é verdade...
Gosto de pagar impostos, para o SNS, para a Escola
Pública, para a Cultura, etc., etc., e tenho-os em dia.
Abomino, sendo indigno que o meu dinheiro sirva,
ainda, para pagar trampolinices de espertalhões.
Quem acreditar que este finório não tem dinheiro,
ou é tolo ou ingénuo! Ao qu'isto chegou...
Vítor Colaço Santos
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