sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

A precisar de lavagem


Se eu acreditasse nas convicções de M. Fátima Bonifácio, coisa que, felizmente, não me acontece, eu passava a olhar para o Chega como o partido que veio para “abrir caminho a uma direita clássica, democrática e — sobretudo — liberal”. Será que ela acredita mesmo nisso?

Alavancando-se no truque de “puxar” Eduardo Lourenço para o título, a historiadora, em toda a arenga que produziu no PÚBLICO de 11 de Fevereiro, culpou a esquerda de todos os males que conduziram, em sua opinião, Portugal e a Europa à decrepitude. Só lhe faltou dizer que até a pandemia é obra e graça dessa mesma esquerda, que deveria ser sujeita, com o país, a “uma barrela de alto a baixo”. Ao que nós (ela) Chega(mos).  


Público - 13.02.2021 (com o título "convenientemente" alterado para "Fátima Bonifácio", e truncado do último período).

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