A direita, a extrema-direita e o partido dito socialista elogiaram até à exaustão o falecido tenente-coronel, Marcelino da Mata, «como um herói», que massacrou e torturou centenas de combatentes (seus compatriotas) da Guiné, durante a Guerra Colonial. Este, atingiu o cúmulo da barbaridade ao descrever, que depois de torturar e matar um inimigo cortou-lhe o pénis e introduziu-lho na própria boca(!).
Apesar de ter sido um criminoso de guerra, o Parlamento aprovou um voto de pesar com o aval do PS, PSD, CDS, IL e Chega. Este apoio nada admira. Ainda recebeu honrarias e do ministro da Defesa uma mensagem de louvor(!). Teve a presença do presidente da República e figuras de Estado no seu enterro. A Guerra Colonial tem muito para desvendar e contar...
Não há vacina contra o crime, mas há o (bem-haja) Tribunal Penal Internacional onde são julgados criminosos de guerra, da estirpe de Marcelino. Seria da mais elementar justiça ser julgado postumamente... nunca é tarde.
Marcelino da Mata, como seu nome indica foi - matador! Escreveram neste diapasão, no PÙBLICO, Ana Sá Lopes e Manuel Loff, com coragem, asseio e objectividade. Subscrevo. Parabéns!
apoiado!
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