quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Cartas abertas


Num só dia, tivemos duas cartas abertas que “abalaram” o país. Assinadas por pessoas ilustres de variados campos, ambas apelam à moderação, que é coisa nada fácil de atingir nestes tempos de confinamento. Uma delas sugere, agora que são melhores os números diários (alguns pensam retratar assim o perfil da pandemia...), moderarem-se os instintos mais “autoritários” que, ao abrigo de alguma “percepção científica”, só vêem como solução fechar tudo e mais alguma coisa. A outra incide sobre a comunicação social, especialmente a televisão pública, criticando com severidade o tom “quase inquisitorial” usado em diversas entrevistas, e verberando-a por exagerar na tónica pretensamente noticiosa da evolução da doença, mas caindo facilmente na tentação de criar o horror, com efeitos contrários aos enunciados, e pouco contribuindo para uma efectiva e útil informação da população.

Ainda bem que essas cartas viram a luz do dia. Pessoalmente, eu subscreveria qualquer uma delas.


Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.