quarta-feira, 28 de junho de 2023

Custe o que custar, diz ela


Não votei na senhora Christine Lagarde para presidir a uma instituição que interfere mais com a minha (nossa) vida do que, provavelmente, o Presidente da República, em quem (ou contra quem) voto. Na realidade, também não votei contra ela. O facto é que a Presidente do BCE tem um poder absoluto sobre a minha (nossa) vida, e, pelo que se vê, exerce-o de forma perfeitamente cega. Está-se borrifando para os efeitos colaterais das medidas que impõe, na aplicação mecânica das regras que aprendeu e lhe são muito convenientes, como a de que a subida das taxas de juro contraria a inflação. Se daí vier também a recessão e a ruína de alguns dos menos favorecidos na “populaça”, paciência, temos pena! Como eu gostaria de a castigar nas próximas eleições para a presidência do BCE. Mas não, não me é dada tão grande satisfação. Quem a nomeia é o Conselho Europeu, e este nunca deixa ficar mal a Banca.


Público - 28.06.2023

1 comentário:

  1. Não será a Banca, antes uma perpetuação das mesmas pessoas, sabe-se lá por quê e para quê....nestes cargos de não eleição ......esta senhora já esteve no FMI e não parece ter feito nada de especial,,.......

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