Há tanto dinheiro que sai dos cofres públicos e é desencaminhado nunca se sabe bem para quê, acabando por se descobrir que pode ser para tudo menos para suprir necessidades básicas de serviços públicos onde falta tudo, antes interesses que nada têm a ver com o bem-estar das populações, como agora vem a público com as investigações da PJ à forma como o PSD se terá financiado com dinheiros da Assembleia da República, numa prática que é de todos os partidos, segundo Rui Rio, que tem décadas e não é ilegal, segundo o ex-deputado socialista Ascenso Simões.
Acredito no que dizem os dois, e como aquela casa é a sede da soberania popular, os lídimos representantes do povo sentem-se autorizados por ele a “legalizar” ilegalidades, pagando com o orçamento da Assembleia todo o tipo de acessorias ao serviço dos respectivos partidos; recordo aquela deputada única do Livre, antecessora de Rui Tavares, que exibia um anedótico “watchdog” pago com dinheiros públicos para seleccionar quais os jornalistas que se poderiam aproximar, e que tipo de questões poderiam colocar a sua senhoria...
Amândio G. Martins
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