Como “franco-atirador”, passe o pretensiosismo, nunca poderia militar num partido político, porque essas pessoas, duma forma geral, deixam de pensar pela sua própria cabeça, limitando-se a “macaquear” a propaganda da máquina partidária, que leva os seus fanáticos a olhar os elementos dos outros partidos sem nenhuma objectividade, mas como gente da pior espécie, que dá cabo de tudo quando é governo, cabendo-lhes a eles, quando chega a sua vez, voltar a colocar as coisas nos eixos.
Usei uma conversa deste tipo num grupo de velhos cá da terra, quando ouvi um deles, que se lamentava de a Segurança Social não lhe pagar uma cadeira de rodas eléctrica para a mulher, que há tempos perdeu a mobilidade, vendo-se ele obrigado a pagá-la na íntegra; e dizia o meu conterrâneo, ferrenho militante do PSD: “O Sócrates fodeu isto tudo, veio o Passos e pôs o país na ordem, e agora estes andam a espatifar tudo de novo, até que “nós” voltemos para reconstruír, como sempre temos feito”, e disse isto sem se rir, com o ar mais convicto do mundo...
Amândio G. Martins
Os "pêpêdês" tiveram até há pouco, um líder sério a sério. Incómodo, rigoroso. Desde que foi eleito sempre sentiu que estava a prazo. Liderar um Partido com uma massa apoiante do género que o Amândio refere, é tarefa impossível para quem faz da política uma missão.
ResponderEliminarO manhoso do Costa, em vez de lhe dar a mão, tudo fez para ajudar a enxutá-lo. Prefere ter como adversário um Monte-Negro. Ou um incipiente Raimundo. Ou uma estafada Catarina.
Desperdiçam-se os melhores, como abundassem por aí aos pontapés. O panorama político é confrangedor. A opinião generalizada dos cidadãos não desmente. Tudo joga a favor do Ventura.
Olá Valdigem. Espero que esteja de férias num paraiso asiático e que as goze com saúde. Respondendo ao seu comentário: Os nossos políticos foram todos - mutatis mutandis - colegas, professores e alunos uns do outros, e alguns daqueles dos dois maiores partidos estão num como poderiam estar no outro, terá sido apenas uma questão de oportunidade; quanto ao que diz de Rui Rio, não vejo em que Costa poderia tê-lo ajudado na sua "guerra" interna, a menos que sugira que se deveria ter deixado perder para ele, mas isso não existe. Mas tal como o Valdigem, tambem me identifico com a forma como Rio está na política, embora me tenham criado reticências os anticorpos que, no tempo da Câmara do Porto, deixou na cultura. No mais, fez a Costa, durante a pandemia, uma oposição correcta, de total colaboração, tendo sido comentada elogiosamente nas televisões espanholas - por contraste ao que fazia Pablo Casado a Sánchez - a sua intervenção no Parlamento, colocando-se à disposição do Governo para o que precisasse, porque a sua sorte seria a sorte de todos...
ResponderEliminarO que Rio fez na cultura enquanto Presidente da Câmara do Porto, foi: apoiar, sim senhor, conforme a disponibilidade do momento, mas (vírgula), mas exigir resultados. Bem diferente do habitual "toma lá xis e não me chateies mais". Quanto ao resto, não confirmo nem desminto...
ResponderEliminar