Infelizmente, a maldição de Guttmann persiste passados 52
anos.
Um jovem, que tivesse presenciado os últimos feitos europeus
do Benfica, agora já está algo alquebrado, como é o meu caso.
Eu, apesar de não ser adepto do SLB, tive o privilégio de assistir,
via televisão a preto e branco, às duas gloriosas finais da Taça dos Campeões
Europeus, contra os gigantes Real Madrid e Barcelona, pelo que, como adepto
desportivo, lamento a perda de mais esta oportunidade de vencer.
Portanto, mais uma vez, ficamos sem saber da periodicidade
orbital em se ganhar um troféu internacional nos céus da glória estelar, se de
52 em 52 anos, se de 76 em 76 anos como o Cometa Halley, ou, se nunca mais. A ver
vamos.
Também publicado no PÚBLICO, de 16/5
Também publicado no PÚBLICO, de 16/5
José Amaral
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