A tragédia de
Pedrógão e o roubo em Tancos estão a minar a confiança dos portugueses perante
as instituições que os devem defender.
Em boa verdade
se deve dizer que uma democracia plena não é somente constituída por cidadãos,
mas também por instituições.
As Forças
Armadas têm de continuar a ter dignidade, ética forte e respeito. E, fazerem-se
rondas sem balas nas espingardas, é por si só inconcebível.
Se as nossas FA
têm grande prestígio em palcos de guerra no exterior, devem tê-lo muito mais
intramuros.
Servir nas FA
deveria ser uma carreira e nunca um emprego. Contudo, poderão dizer que tal
conceito é reacionário, mas, aquando do serviço militar obrigatório, era um
dever cívico de solidariedade para com toda a sociedade e pela Pátria.
Agora, no seio
da UE, Portugal é um país exíguo em relação ao que se lhe é exigido em meios, o
qual tem dificuldades financeiras para os obter.
O poder político
tem de ter em conta tais situações e deve entender que o mundo actual não é
igual ao tempo em que os partidos foram criados. Logo, têm de ser reformulados
para não acontecer como Macron gizou, que, politicamente, ‘destruiu’ a
estrutura partidária em França.
Assim, se na
tragédia de Pedrógão, a culpa é quase toda de cariz político, no roubo em Tancos,
a culpa é somente militar.
nota - texto publicado pelo DESTAK de 13/7/2017
nota - texto publicado pelo DESTAK de 13/7/2017
José Amaral
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