Porque palras, pardal pardo…
Um Monte…de certa
coisa que não fica bem aqui, mas posso adiantar que é bastante fedorenta,
expeliu, no seu estilo habitual, mais umas quantas alarvidades em mais uma das
reuniões do seu grémio donde já é costume saírem todo o tipo de enormidades…
No pouco tempo que me foi dado ouví-lo retive estas duas
pérolas: o Estado colapsou; o primeiro ministro tem que lhes pedir desculpa!
Peço a Bocage licença para dedicar a este palrador o soneto
que segue:
A um falador insofrível
Famosa geração de faladores
Soa que foi, Riseu, a origem tua;
Que nem todos os cães ladrando à Lua
Tiveram que fazer com teus maiores.
Um a língua ensinou dos palradores,
Outro o moto-contínuo achou na sua;
Outro, além de encovar toda uma rua,
Açaimou numa junta a cem doutores.
Teu avô, santanário venerando,
Soube mais orações que mil beatas,
Com reza impertinente os Céus zangando;
Teu pai foi um trovão de pataratas;
Teu tio, o bacharel, morreu falando;
Tu falando, Riseu, não morres, matas.
Amândio G. Martins
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