Como tal, foi a assim a quarta penalidade seguida falhada, que poderia ter saído muito cara no resultado final se não fosse o golo apontado pelo 3.º capitão, Pepe, aos minutos 91, que levou, assim, o jogo para o prolongamento, e acabando naquele momento crucial do encontro por desfazer o sonho, já idealizável, no pensamento dos jogadores do México.
Foi um jogo, na minha opinião, de grande sofrimento para Portugal, mas acabou no final por ser reconfortante e no fundo merecida a vitória de uma das melhores selecções presentes neste certame.
No currículo dos jogos efectuados, e depois deste jogo, que foi decisivo, para a atribuição de um lugar de honra e de consolação, nesta Taça das Confederações-Rússia 2017, entre as duas congéneres, Portugal e México, vantagem clara para a equipa das quinas que soma, em cinco jogos, três vitórias e dois empates.
Estiveram frente-a-frente, duas boas selecções que ao longo desta competição proporcionaram grandes confrontos e que, sem dúvida, foram dignas uma da outra.
Destaque, para a grande exibição do guarda-redes português, talvez o melhor jogador em campo, neste jogo, de seu nome Rui Patrício, que somou a sua 64.ª internacionalização, ultrapassando o lendário Manuel Galrinho Bento.
Escusado será realçar a entrega e dedicação de todos os jogadores da selecção portuguesa, misturada com a não menos demonstrativa ansiedade que o nosso seleccionador Fernando Santos apresentou ao longo dos 120 minutos.
Parabéns, Portugal. Não é um título, mas alcança um lugar deveras honroso para o futebol português a nível de selecções.
(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do
Jornal RECORD de 02 de Julho de 2017)
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 46325 do Diário de Notícias Madeira de
05 de Julho de 2017)
Jornal RECORD de 02 de Julho de 2017)
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 46325 do Diário de Notícias Madeira de
05 de Julho de 2017)
MÁRIO DA SILVA JESUS
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