A avaliar pelos últimos tempos, dentro de seis meses, estaremos a “comemorar” um ano de resistência do heróico povo ucraniano. Entretanto, a Rússia há-de ter avançado 23,5 centímetros no território ocupado, e a Ucrânia há-de ter recuperado 4 aldeias e meia, tudo isto no leste, porque, a oeste, na Europa, talvez se lobrigue apenas um finalizar de Inverno farto de restrições, inflação e frio. Os mortos, feridos e estropiados terão aumentado sem conta nem medida. É a guerra!
Urge acabar com ela. Caso Putin e Zelensky o queiram decididamente, ela acabará mesmo. O problema está em encontrar-se um modo aceitável para ambos. Porque não acordarem num torneio entre caval(h)eiros, à moda medieval? Terão eles a galhardia suficiente para se defrontarem num tabuleiro qualquer? Desde uma partida de xadrez a uma bisca lambida, passando por um duelo, ao murro ou à espada, qualquer coisa nos satisfaria, desde que fossem capazes de perceber que está a morrer muita gente, o mundo se está a deteriorar, e que, embora haja quem muito lucre com isso tudo, a dor espalhada é absolutamente inaceitável.
Público - 28.08.2022. Com o título modificado para "Guerra na Ucrânia", e com uma severa amputação, assinalada a sublinhado. Provavelmente por falta de espaço, ou então... por qualquer outra razão!
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