Em 2021 existiam em Portugal cerca de nove mil pessoas sem-abrigo, segundo elementos da Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo.
Segundo este grupo governamental, desde a sua
criação, em 2017, terão sido retiradas das ruas 1800 pessoas (pouco mais de uma
por dia), mesmo «num contexto muito adverso em termos sociais e económicos».
No entanto, em 2022, para a maioria da
população os tempos que se estão viver não são fáceis, com o aumento da
inflação, a subida em flecha dos preços, a degradação das condições de vida, o
agravamento da situação económica e social.
Se o governo/PS não tomar e avançar com medidas
de emergência, como combater a especulação, controlar os preços, repor o poder
de compra perdido de salários e pensões de reforma, reforçar a protecção social
para situações de mais fragilidade, não só vai ser difícil diminuir o número de
pessoas sem-abrigo, como existe o risco do seu aumento. É urgente impedir o
aumento da pobreza e insistir no combate à mesma.
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