sábado, 6 de agosto de 2022

 

O “HERÓI” E OS SEUS PATROCINADORES


Só mesmo a avassaladora campanha mediática tão prolongada, pode convencer tanta gente moralmente bem formada, mas mal informada, manipulada, de que Volodymyr Zelensky, é um herói.

Um herói, tem de ser também uma pessoa moralmente bem formada. Não um indivíduo sem escrúpulos que escorraça quem consigo não concorda (todos os partidos da oposição. 11), que se rodeia, que acolhe, nazis. Que tentou resolver a ferro e fogo, regiões que aspiravam à sua autodeterminação, que proibiu a língua que falavam (e falam) essas populações.

Que escancarou as portas da Ucrânia à ingerência externa, transformando-a em plataforma dos EUA e da NATO, contra a Rússia. Com tudo isto e não só, dando assim, pretextos à invasão e recusando sistematicamente conversações para qualquer entendimento e fim do conflito.

Só mesmo o imensíssimo poder da gigantesca máquina mediática, o poderiam projetar aos olhos de milhões bem intencionados, quase um menino de coro, ou até galã, herói romântico, a que a Vogue, deu cunho.

Mas, parte dessa gente, já está um pouco de pé atrás, ao vê-lo demitir tantos/as até então, da sua confiança.

Agora a Amnistia Internacional, puxou-lhe a máscara. Acusa as suas tropas (que ele já se apressou em defender) de violarem o Direito Internacional e as Leis da Guerra, utilizando civis inocentes como escudos humanos. Ou seja, utilizando deliberadamente, escolas, hospitais, prédios e zonas fortemente habitadas, como bases militares ofensivas.

Acrescentar que os seus patrocinadores, os que mais golpes de estado e guerras promoveram, que têm as mãos encharcadas de sangue até só para exibirem a força, como foi o caso, faz agora 77 anos, das bombas atómicas utilizadas depois da Alemanha nazi se ter rendido e com o Japão de rastos, como se tivessem um pingo de moral, intensificam as provocações, agora contra a China, agravando assim, a já ameaçada paz mundial.

Com o arsenal, sobretudo nuclear, existente, é bom que estejamos atentos, antes que a realidade supere qualquer aterrador pesadelo.

Francisco Ramalho

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