Joe Biden deu a ordem (ou apenas autorização?) para que os seus serviços eliminassem Al-Zawahiri. Sendo esta personalidade quem era, um facínora com tendências para genocida, não posso deixar de assinalar que, embora em grande parte dos países civilizados do Ocidente a pena de morte já tenha sido extinta, ela continua a ser defensável no mundo político-institucional. Mais, é motivo para regozijo, e até permite que, neste caso, o mandante arpoe mais um penacho no chapéu, vindo gabar-se do feito nas televisões, embora sem conseguir esconder que o verdadeiro desígnio seria recuperar o prestígio e a visibilidade perdidos nos tempos pós-Afeganistão, com as “sombras chinesas” desencadeadas por Nancy Pelosi a obscurecer-lhe o sol. Ainda que amplamente “justificado”, o acto não deixa de ser uma execução, e a “ordem para matar” deixou de ser (alguma vez foi?) exclusivo do “007”. Embora com antecedentes como Obama, aplicar a pena de morte continua a parecer-me digno de Trumps e Dutertes, e até Putin, quando a exercita, esconde-a bem escondidinha, mas o católico Biden, ao mandar fazê-lo, julga-se acima da responsabilidade individual pela ordem. Coisas não da geopolítica, que tudo justificam, mas da política interna norte-americana.
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