FAZ 77 ANOS E PODE REPETIR-SE MUITÍSSIMO PIOR
Foi a 6 e 9 de Agosto de 1945, com Hitler morto e a Alemanha nazi rendida, que o presidente dos EUA, Harry Truman, ordenou o bombardeamento atómico das cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui.
Até ao fim desse ano, morreram em consequência, 210 mil pessoas. A esmagadora maioria das quais, de imediato após a explosão das bombas. Milhares de outras ficaram a sofrer e foram morrendo também, mais ou menos lentamente, conforme o grau de radiação a que foram sujeitas.
Os então responsáveis do país que persiste na hegemonia global, cometeram, a par do holocausto, o maior crime da história da humanidade.
A justificação foi: ”pôr termo à Segunda Guerra Mundial”. Assim aconteceu. Mas, com as forças armadas do Japão exangues, era necessário assim? A resposta é mais que óbvia: uma demonstração de força, e aviso à então URSS.
À época, apenas os EUA possuíam aquela arma. A pior que o homem já inventou. Hoje existem 13 mil e ainda muitíssimo mais potentes e facilmente projetadas. 12 mil das quais, pertencentes aos EUA e à Rússia. As restantes, à China, Reino Unido, França, Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte. Portanto, armas suficientes para destruir umas poucas de vezes toda a humanidade.
Com o conflito no leste da Europa, com as interferências dos EUA em relação também à China e quando, por exemplo, a doutrina militar dos EUA prevê que tal arma pode ser utilizada num primeiro ataque dito preventivo, e que as tem espalhadas um pouco por todo o mundo nas suas bases militares e integrando também o arsenal da NATO, acordos que deixaram de ser cumpridos, e outros perigos, claro, relacionados com tão explosiva e dantesca matéria.
Portanto, não seria mais que útil, a comunicação social dar o merecido relevo a tal matéria, para que o horror, potencialmente muitíssimo pior, não volte a acontecer?
Conclusão: uma opinião pública bem informada será fundamental para obrigar os estados e dar força à ONU, para a redução, controlo, ou mesmo eliminação ,deste que é o maior perigo para grande parte, ou mesmo para toda a humanidade.
Sem qualquer pretensão, evidentemente, aqui fica esta modestíssima contribuição.
Francisco Ramalho
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