Sou um fâ incondicional do artista enquanto tal. Não pelas habilidades canoras, mas porque é um atento observador da realidade. É, ainda, um “assembleur” de eleição que, conjugando ingredientes a preceito, como um autêntico “chef”, obtém resultados de paladar sublime. Desde os tempos dos Bandemónio se adivinhava que a sua carreira, cerebralmente delineada, só podia redundar em êxito. Aquele genial "Talvez F****” foi um (re-)arranque imparável.
Não acredito que, para ganhar a vida, Abrunhosa necessite de grandes manhas publicitárias, como não acredito que delas dependa para vender mais discos ou concertos. Considero que a sua “intromissão” na guerra da Ucrânia foi sincera. Só que, parece-me, não lhe ficou muito bem pedir o apoio do Governo português. Entretanto, nas rádios, nunca se ouviu tanto Abrunhosa como agora.
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