Público Sábado, 23 de Dezembro de 2023
A reunião do Conselho Europeu começou com 26 contra um e com a eventualidade de ser encontrada uma qualquer “artimanha” que permitisse dizer que os chefes de Estado e de governo da União Europeia (UE) concordam em abrir as negociações para a adesão à UE da Ucrânia e da Moldova.
O momento de “magia” de Charles Michel foi perguntar aos chefes que se encontravam numa sala se se opunham a essa deliberação.
Todavia, só quando o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, saiu da sala, sem delegar o voto em ninguém, só nessa ocasião é que a questão foi colocada.
Como só estavam os 26 e não os 27, ninguém votou contra, como seria de esperar por uns e de desejar por outro.
E irão começar as “ditas” negociações para rapidamente encaixar, e de qualquer jeito, a Ucrânia na União Europeia.
Ao que chegou a UE, que já funciona com manigâncias deste calibre. A partir deste célebre dia de Dezembro de 2023, ficou aberta a porta a mais e mais esquemas, que os 27 possam utilizar para tentar “ganhar” qualquer coisa, aproveitando a distracção de outros ou até idas à casa de banho.
É assim que a União Europeia se quer unida?
Augusto Küttner
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