sábado, 30 de dezembro de 2023

Costa saiu; deixe Marcelo avançar

 

JN 28.11.2023






António Costa, primeiro-ministro (PM), demitiu-se em função de suspeitas , referidas alegadamente sem evidências, num último parágrafo de um comunicado do Ministério Público , que lhe alude.


Ao afastar-se, António Costa iria obrigar o Presidente da República (PR) , Marcelo Rebelo de Sousa, a demitir o Governo e convocar eleições legislativas .


Todos sabíamos disto e especialmente António Costa, estava fartinho de saber.


Não se deveria ter demitido? Mas quis fazê-lo


Fê-lo com base no que achou dever fazer.


Era impracticável o Presidente não aceitar.


Era inimaginável o Presidente não fazer o que todos sabíamos que iria fazer.


Caiu o Governo? Pois.


Porquê? Porque o primeiro- ministro se demitiu. Era evidente. Era sabido.


Contudo o passo dado pelo PM, baseou-se em suspeitas


Compete a Costa exigir provas das suspeitas ou a anulação escrita daquele paragrafo maldito.


António Costa está a assimilar o que se passou.


O problema a ser esclarecido é entre Costa e quem, lançou as suspeitas.


E não fica nada bem ao ainda primeiro-ministro continuar a atirar-se a Marcelo Rebelo de Sousa por simplesmente por ter cumprido o que havia prometido: levar-nos para eleições se António Costa, deixasse de ser PM,


António Costa foi já não é .


Marcelo Rebelo de Sousa continua , e bem, a ser .


Que o PM deixe o PR a continuar a ser um dos “poucos” garantes da Democracia e da própria República Portuguesa , quando outros quererem o contrário.


Que não seja alguém como Costa , que é um democrata, que pode ainda ter futuro político noutras dimensões a fazer parte dos atacantes de Marcelo Rebelo de Sousa.


A. K. MAGALHÃES

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