JN 28.11.2023
António Costa, primeiro-ministro (PM), demitiu-se em função de suspeitas , referidas alegadamente sem evidências, num último parágrafo de um comunicado do Ministério Público , que lhe alude.
Ao afastar-se, António Costa iria obrigar o Presidente da República (PR) , Marcelo Rebelo de Sousa, a demitir o Governo e convocar eleições legislativas .
Todos sabíamos disto e especialmente António Costa, estava fartinho de saber.
Não se deveria ter demitido? Mas quis fazê-lo
Fê-lo com base no que achou dever fazer.
Era impracticável o Presidente não aceitar.
Era inimaginável o Presidente não fazer o que todos sabíamos que iria fazer.
Caiu o Governo? Pois.
Porquê? Porque o primeiro- ministro se demitiu. Era evidente. Era sabido.
Contudo o passo dado pelo PM, baseou-se em suspeitas
Compete a Costa exigir provas das suspeitas ou a anulação escrita daquele paragrafo maldito.
António Costa está a assimilar o que se passou.
O problema a ser esclarecido é entre Costa e quem, lançou as suspeitas.
E não fica nada bem ao ainda primeiro-ministro continuar a atirar-se a Marcelo Rebelo de Sousa por simplesmente por ter cumprido o que havia prometido: levar-nos para eleições se António Costa, deixasse de ser PM,
António Costa foi já não é .
Marcelo Rebelo de Sousa continua , e bem, a ser .
Que o PM deixe o PR a continuar a ser um dos “poucos” garantes da Democracia e da própria República Portuguesa , quando outros quererem o contrário.
Que não seja alguém como Costa , que é um democrata, que pode ainda ter futuro político noutras dimensões a fazer parte dos atacantes de Marcelo Rebelo de Sousa.
A. K. MAGALHÃES
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