A Organização Mundial de Saúde (O.M.S.) até 23 de Novembro de 2023, tinha registado na Faixa de Gaza, em consequência dos bombardeamentos e massacres do governo e militares de Israel: 14854 mortos, dos quais 41% são crianças, 27% são mulheres e 32% são homens; 3600 feridos; 2700 pessoas desaparecidas ou soterradas nos escombros, das quais 1500 crianças; 1,7 milhões de deslocados; 72% dos hospitais não funcionam e 6% estão com capacidade extremamente limitada; 65% dos centros de saúde não funcionam; 97% do pessoal de saúde no norte de Gaza não está operacional; há uma falta crítica de combustível, energia eléctrica, água, alimentos medicamentos, equipamentos médicos; 160 pessoas partilham uma instalação sanitária; 700 pessoas partilham um chuveiro; há uma redução do consumo de água de 66 a 96%; 400 toneladas diárias de lixo acumulado nos superlotados campos de refugiados; há risco iminente de propagação de doenças infeciosas. Entretanto a situação continua a agravar-se.
Perante esta realidade dantesca continua a
assistir-se à hipocrisia de E.U.A., U.E., NATO, que tentam disfarçar o seu
apoio a Israel e ao genocídio.
Em 12 de Outubro de 1979, discursando na
assembleia geral das Nações Unidas, Fidel de Castro afirmou: «A determinação de
Israel de continuar a sua política de agressão, expansionismo e colonização nos
territórios que ocupou com o apoio dos Estados Unidos, constitui uma séria
ameaça à paz e à segurança mundiais». Defendeu que a paz no Médio Oriente
«começa pela retirada total e incondicional de Israel de todos os territórios
árabes ocupados e pressupõe para o povo palestiniano a devolução de todos os
territórios ocupados e a recuperação dos seus direitos nacionais inalienáveis,
incluindo o direito de retorno à sua pátria, à livre determinação e ao
estabelecimento de um Estado independente na Palestina». O que implica «a
ilegalidade e nulidade das medidas adoptadas por Israel nos territórios
palestinianos e árabes ocupados».
Fidel de Castro condenou a política dos Estados
Unidos no Médio Oriente e o apoio a
Israel que impede uma paz justa e completa na região, afirmando também:
«Despojados das suas terras, expulsos da sua própria pátria, dispersados pelo
mundo, perseguidos e assassinados, os heróicos palestinianos constituem um
exemplo impressionante de abnegação e patriotismo, e são o símbolo vivo do
maior crime da nossa época».
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