sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

HÁ MAIS DE 40 ANOS QUE O QUE ISRAEL FAZ É CONSIDERADO O MAIOR CRIME DA NOSSA ÉPOCA


 A Organização Mundial de Saúde (O.M.S.) até 23 de Novembro de 2023, tinha registado na Faixa de Gaza, em consequência dos bombardeamentos e massacres do governo e militares de Israel: 14854 mortos, dos quais 41% são crianças, 27% são mulheres e 32% são homens; 3600 feridos; 2700 pessoas desaparecidas ou soterradas nos escombros, das quais 1500 crianças; 1,7 milhões de deslocados; 72% dos hospitais não funcionam e 6% estão com capacidade extremamente limitada; 65% dos centros de saúde não funcionam; 97% do pessoal de saúde no norte de Gaza não está operacional; há uma falta crítica de combustível, energia eléctrica, água, alimentos medicamentos, equipamentos médicos; 160 pessoas partilham uma instalação sanitária; 700 pessoas partilham um chuveiro; há uma redução do consumo de água de 66 a 96%; 400 toneladas diárias de lixo acumulado nos superlotados campos de refugiados; há risco iminente de propagação de doenças infeciosas. Entretanto a situação continua a agravar-se.

Perante esta realidade dantesca continua a assistir-se à hipocrisia de E.U.A., U.E., NATO, que tentam disfarçar o seu apoio a Israel e ao genocídio.

Em 12 de Outubro de 1979, discursando na assembleia geral das Nações Unidas, Fidel de Castro afirmou: «A determinação de Israel de continuar a sua política de agressão, expansionismo e colonização nos territórios que ocupou com o apoio dos Estados Unidos, constitui uma séria ameaça à paz e à segurança mundiais». Defendeu que a paz no Médio Oriente «começa pela retirada total e incondicional de Israel de todos os territórios árabes ocupados e pressupõe para o povo palestiniano a devolução de todos os territórios ocupados e a recuperação dos seus direitos nacionais inalienáveis, incluindo o direito de retorno à sua pátria, à livre determinação e ao estabelecimento de um Estado independente na Palestina». O que implica «a ilegalidade e nulidade das medidas adoptadas por Israel nos territórios palestinianos e árabes ocupados».

Fidel de Castro condenou a política dos Estados Unidos no Médio Oriente e o  apoio a Israel que impede uma paz justa e completa na região, afirmando também: «Despojados das suas terras, expulsos da sua própria pátria, dispersados pelo mundo, perseguidos e assassinados, os heróicos palestinianos constituem um exemplo impressionante de abnegação e patriotismo, e são o símbolo vivo do maior crime da nossa época». 



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