quarta-feira, 1 de maio de 2013

'Golpe de asa'

O concidadão Miguel Cadilhe (Dr.), pessoa que também fez parte dos quadros da mesma instituição bancária (BPA), aonde trabalhei de 1969 a 1996, numa pronúncia pública, defendendo os doutos conselhos de um seu livro de economia de 2005, proferiu que temos de dar um ‘golpe de asa’, a fim de revertermos a desgraça colectiva que se abateu, mais uma vez, sobre Portugal e suas gentes, menos para todos os integrantes que fazem e fizeram parte da corte pós 25 de Abril dos dinásticos das Casas de Orange e da Rose, que vivem na mais farta e opulenta gamela jamais vista neste desgraçado Reino do Faz de Conta.
Assim, na sua receita icariana, para defesa somente das suas altas tenças de ouro e das de todos os membros que desgraçaram Portugal, propõe a venda do ouro que ainda nos resta, bem como da alienação dos pepinos verdes marinhos que a dupla Durão Barroso/Paulo Portas comprou a peso de ouro à pátria da nossa ‘benfeitora’ Merkel.
Perante tais declarações, somos da opinião de abdicarmos dos tais ‘utilíssimos’ pepinos (submarinos) para serem abatidos à dívida externa, mas somente ao mesmo preço de compra, acrescido das luvas pagas aos intermediários.
Agora, entregarmos o ‘ouro ao bandido’ e por tuta-e-meia, é que nunca estaremos de acordo, pois, seria como cavarmos a nossa própria sepultura.
 
José Amaral

1 comentário:

  1. Para além de toda a desgraça que nos tem calhado em sorte, ainda temos a infelicidade dos tribunos que têm lugar e voz na comunicação social serem os mesmos que cavaram a sepultura da nossa economia. Todos bem na vida, aos quais não são sacadas as responsabilidades dos seus actos desastrosos para o país, porque as Leis que existem ou não, protegem-nos dos seus actos, mesmo os que conduziram ao seu enriquecimento, que devia ser considerado ilícito, mas que não o é, porque a Lei não o prevê. Isto é vergonhoso, mas só para quem tem vergonha, moeda que em certos meios não corre.

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.