O DEO – Documento de Estratégia Orçamental, que ora nos foi ‘presenteado’ e para mal dos nossos pecados, é uma espécie de bula governamental transformada numa explosiva e letal Caixa de Pandora, para, por contrapartida, pagarmos com continuada língua de palmo todas as desfeitas que nos são impostas no dia a dia da presente crise financeira, moral e existencial.
Por tudo isso, DEO GRATIAS ao todo poderoso e ‘milagroso santo Gaspar’, o qual e o seu grupelho, mesmo que tenhamos férreas trancas nas portas, eles as arrombam e tudo nos rapinam até à consumação dos tempos.
Por tudo isso, DEO GRATIAS ao todo poderoso e ‘milagroso santo Gaspar’, o qual e o seu grupelho, mesmo que tenhamos férreas trancas nas portas, eles as arrombam e tudo nos rapinam até à consumação dos tempos.
José Amaral
O grande problema da governação deste país é que os responsáveis actuais e anteriores não reconhecem a catastrófica situação em que estamos envolvidos. Esta dívida é impagável e tudo tem de começar de novo. Mesmo reduzindo o povo todo à mendicidade, porque a Nação já anda lá fora de mão estendida, não é possível satisfazer um compromisso cujo a sua maior parte se compõe de juros usurários, facturados miseravelmente, pelos seus compartes, a um país em dificuldade, que a naufragar aceitou todo o tipo de bóias que lhe vêm lançando. A UE é responsável por esta desgraça e tem de a assumir, porque, a um seu elemento em dificuldade não pode assobiar para o lado.
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