No meu conforto de ler o PÚBLICO online, leio e fico indignada com a situação exposta por docentes e não docentes da EB 2,3 Óscar Lopes, Matosinhos. Estamos lembrados: um funcionário desta escola morreu há dias, em pleno serviço:" perante uma violência física e emocional tão demorada e brutal, o vigilante Correia colapsou". O Sr. Correia tentou controlar um aluno que maltratou um colega "fazendo perigar a sua vida, durante a aula".
Este grupo vem exigir à tutela, "com a maior urgência, que se debruce sobre este problema e o resolva eficazmente, criando acompanhamento adequado às crianças e jovens com comportamentos disruptivos, que põem em risco elementos da comunidade escolar em que se inserem. Este acompanhamento terá de implicar afastamento destes jovens das escolas regulares a sua integração em ambientes controlados, específicos e preparados para este tipo de perfil psicológico."
"Morreu o Sr. Correia, dizemos. Já tinha problemas de saúde, dirão. Nos olhos uns dos outros lemos : Mataram o Sr. Correia".
Exigimos todos! E não apenas a comunidade desta escola.
Não queremos mais casos destes.
Não queremos morte nem medo nas escolas. A Escola não é um campo de batalha.
Este problema de comportamentos "disruptivos" e desadequados carece de resolução urgente e é toda a comunidade que o exige.
(carta publicada no PÚBLICO, a 6-2-2013)
(carta publicada no PÚBLICO, a 6-2-2013)
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