Nascer e morrer são duas realidades
Que temos como certas, pobres ou ricos.
Façamos o que fizermos, com verdades,
Mentiras ou patranhas de mafarricos!
No entanto, entre o nascer e o morrer
Há uma caminhada chamada intervalo.
Temos humanamente de o bem preencher
E com o semelhante tudo partilhá-lo.
Pois tudo que dermos é bom mister
Porque só levamos o bem que fizermos,
Dado que os bens terrenos acabam por ser
Um qualquer legado na Terra deixado
Aos filhos ou a quem nunca soubemos,
Que tal outorga houvéramos pensado.
Ao nascer estamos a morrer
Pois somos seres perecíveis.
Vivamos o intervalo por bem fazer;
Só levamos o bem feito, nunca os níqueis!
José Amaral
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