terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Ulrich e os políticos - a sociedade actual

Depois de várias descargas temperamentais infelizes do Primeiro-ministro, de Gaspar, Borges e outros políticos, surge ultimamente um presidente de banco a marcar o seu desprezo implícito em relação às vítimas da crise, que ele ajudou a incrementar, atraíndo maciçamente clientes com grandes facilidades de crédito.
Em insistência televisiva, referiu-se agora aos sem-abrigo, esquecendo talvez
que eles não são simples clochards (por vontade própria) dos países ricos, mas
antes os excluídos de um país periférico atrasado e em grave crise. País onde as
cartilhas ultraliberais e hiperconsumistas são solidariamente seguidas pelos atuais governantes e banqueiros, em íntima simbiose, e ainda por especuladores, por corruptos e corruptores e pelos que põem o dinheiro a salvo e rendendo bem nos paraísos fiscais.
É preciso mais respeito e sentido de responsabilidade para com o país, os 900.000 desempregados e os que recebem um salário mínimo inferior a 500 euros, bloqueado há dois anos.

 
António Catita

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