Depois de várias descargas temperamentais infelizes do
Primeiro-ministro, de Gaspar, Borges e outros políticos, surge ultimamente um
presidente de banco a marcar o seu desprezo implícito em relação às vítimas da
crise, que ele ajudou a incrementar, atraíndo maciçamente clientes com grandes
facilidades de crédito.
Em insistência televisiva, referiu-se agora aos sem-abrigo,
esquecendo talvez
que eles não são simples clochards
(por vontade própria) dos países ricos, mas
antes os excluídos de um país periférico atrasado e em grave
crise. País onde as
cartilhas ultraliberais e hiperconsumistas são solidariamente
seguidas pelos atuais governantes e banqueiros, em íntima simbiose, e ainda por especuladores, por corruptos e corruptores e pelos que põem o dinheiro a salvo e
rendendo bem nos paraísos fiscais.
É preciso mais respeito e sentido de responsabilidade para com o
país, os 900.000 desempregados e os que recebem um salário mínimo
inferior a 500 euros, bloqueado há dois anos.
António Catita
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