sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Nascer para quê?

As notícias sucedem-se em catadupa, quase todas más. Duas, no entanto, merecem reflexão profunda: a cada vez mais elevada taxa de desemprego jovem e o aumento sustentado da pobreza infantil. Se nos lembrarmos da drástica diminuição de nascimentos e do que isso faz prever de socialmente trágico, há que dar os "parabéns" aos pais e às crianças "decidiram" não nascer pois devem ter feito a pergunta óbvia: nascer para quê?

Fernando Cardoso Rodrigues

Nota: enviada à VISÃO, não passou no filtro editorial. 

6 comentários:

  1. Nascer é maior dádiva de Deus, sofrer faz parte do crescimento e morrer nao é um fim por si mesmo, há quem esteja a viver em estado morto e ha quem tenha morrido sem nunca ter vivido

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    1. Eu não acredito em Deus(es). Muito menos nas suas "dádivas".
      Fernando

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    2. Quem nao acredtita em Deus nao pode acreditar em si mesmo...

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    3. Ia responder:sem comentários...e é isso mesmo que vou escrever.

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  2. Oh, Fernando é mesmo isso que pensa? Ou é só um desabafo?
    Como pediatra... custa-me a aceitar este seu pessimismo..
    abraço

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    1. E uma "ironia ácida". Como dizia Alexandre O,Neil, "roa-se até ao osso e o que for se verá". O que tem a ver o ser pediatra?... A lucidez nunca fez mal a ninguém.
      Fernando

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