domingo, 4 de agosto de 2013

A NOSSA (IN) JUSTIÇA...



Num País em grave crise financeira, económica, política e social, seria de esperar que a Justiça conseguisse cumprir com as suas responsabilidades, que são imensas, tanto no plano das pessoas, como também das empresas.
Mas nos últimos dias tivemos dois "casos", que só desacreditam a Justiça em Portugal e os Magistrados.
O primeiro foi o de uma inacreditável autorização de saída a um triplo homicida, ainda com 2 anos de cadeia para cumprir (pena leve, para quem em 1994 matou 3 pessoas a sangue frio). Como é possível oferecer a liberdade a um facínora daqueles? Se os defensores destas "teses" de reabilitação dos presos tivessem na família um crime destes, com certeza que não teriam esta tolerância. Ainda por cima com crimes de sangue. Não fosse esse o caso, até poderíamos compreender que um vulgar gatuno, devidamente acompanhado na prisão, até se possa recuperar. Agora um bandido, um assaltante, que cobardemente mata pessoas indefesas e inocentes a sangue frio? É mau demais para ser verdade.
O outro "caso" foi a inacreditável sentença de um Tribunal da Relação, em que 3 Juízes Desembargadores(!) assinaram uma sentença complacente e até incentivadora do consumo do álcool durante o trabalho. Isto é tão indigno e miserável, que só pode significar que os magistrados seguiram à risca o conselho que deram, ou seja, estavam certamente bêbados quando escreveram a sentença.
OBS. Publicado na íntegra na edição de 9/8/13 do Semanário "SOL"

1 comentário:

  1. N~~ao há um sistema de controlo que chame à ordem estes Juizes??????????????????????????????????

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