Nem a nascente já a foz procura
Do barulho foi parido este silêncio
Foi a guerra que matou o nosso amor
Preenchemos o vazio com a ausência
Mesmo o prazer está envolto em dor!
Toda a grandeza tornou-se decadência
A sementeira pariu este temor
Tudo é inerte, pior, está na demência
E não se vislumbra um redentor!
Quem faz parar o sangue em nossas veias?
Quem anemiza os sonhos que criámos?
Quem faz de nós o pouco que nós somos?
Quem nos envolveu nestas cadeias?
Num tédio em que hora a hora mergulhámos!
Não foram outros, não! Nós é que fomos!
Joaquim Carreira Tapadinhas
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.